Na terça, dia 10, recebemos Dna. Tereza Macedo. De seu depoimento, separamos um trecho muito romântico:
"A primeira vez que conversei com meu marido (Jorge Macedo) foi no cinema. Estava esperando um namorado da época quando fui surpreendida pelo Jorge me perguntando se poderia sentar-se no lugar ao meu lado. Diante de minha negativa, respondi que aquele era o lugar do meu namorado, Jorge não teve dúvidas, sentou-se e me avisou: 'então o lugar é meu porque eu sou seu namorado!'"
O atrevimento de Jorge foi o início de um casamento apaixonado de toda vida e que, ainda hoje, faz brilhar os olhos de Dna. Terezinha.
Formatura de D.Terezinha no Colégio de Normalistas
(ela está na primeira fila, a segunda da dir. para esq.)
(ela está na primeira fila, a segunda da dir. para esq.)
De Marcos Noronha, Dna. Terezinha só tem admiração. No Colégio de Normalistas, foi aluna do jovem vigário e guarda como lembrança a foto de formatura em que Marcos Noronha foi paraninfo de sua turma.
....*....
No dia seguinte, 11/08, recebemos o Sr.Otto Villas Boas. Muito conhecido na cidade, Sr.Otto foi, durante 23 anos, gerente geral da COOXUPE. Começou despretenciosamente porque acreditava na proposta, tanto que nem queria cobrar pelo serviço no início, quando a COOXUPÉ ainda era uma cooperativa de crédito. Orgulhoso de seu trabalho, Sr.Otto disse que realizou um grande sonho trabalhando na maior cooperativa de café no mundo: oferecer para o maior número de pessoas, trabalho digno, dentro da lei e bem remunerado.
A relação com Dom Marcos, como ele se refere à Marcos Noronha, foi intensa, já que Seu Otto sempre envolveu-se com a igreja. Para ele, ter Dom Marcos como bispo foi uma grande alegria, algo que o emocionou profundamente, porém o fato da renúncia ao cargo não abalou a grande admiração que tinha por Dom Marcos. Para Sr.Otto, Dom Marcos era um homem diferente por sua cultura e visão de mundo tão lúcidas que as vezes era difícil entender, "as vezes a gente não estava preparado para aquilo...".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Eu vi um poeta
vendo a cidade de cima.
Será falta do que fazer
ou será falta de rima?