quinta-feira, 25 de março de 2010

Toque de Arte traz "A cidade dos coelhos"


A quarta edição da exposição de artesanato Toque de Arte começa neste sábado. O tema é a páscoa que estará presente em trabalhos feitos por artesãs da cidade. Da renda com a venda dos produtos, 15% do valor será repassado ao Instituto para ser investido nas atividades de incentivo à leitura já conhecidas dos cidadãos guaxupeanos.

Neste edição, crianças de todas as idades ganham um presente: uma maquete da cidade dos coelhos. O trabalho de mecanização é do professor, físico e escritor Moacyr Costa Ferreira e a decoração é de Iara Lúcia Ferreira da Silva com a colaboração de Marco Aurélio, Rubens Salgad
o, Nico e Sueli Carloni. Com certeza os visitantes irão se encantar com o belo trabalho.

A visitação será aberta ao público no mesmo local da exposição.

Detalhe da "Cidade dos Coelhos" em exposição no Teatro Municipal de Guaxupé
de 27/03 a 1º de abril, das 8 às 20h

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dia do Contador de Histórias e Oficina de Contação

Dia 20 de março foi o Dia do Contador de Histórias e o ICEJ não poderia ter comemorado de forma mais especial: a conclusão da Oficina de Contadores de Histórias! Para que você, querido leitor deste blog, entenda melhor, vou contar como foi essa história. Era uma vez... O Instituto Cultural Elias José diante da carência de profissionais da imaginação, os contadores de histórias, em Guaxupé, resolveu arregaçar as mangas mais uma vez e criar uma oficina de contação de histórias. O objetivo era formar um grupo de profissionais para trabalhar no próprio Instituto. Para empreitada tão especial, o ICEJ convidou Vanessa Marques, formada em rádio e tv e com grande experiência em produção e direção teatral entre outras (na verdade, muitas outras...). Vanessa então produziu uma oficina em que as pessoas conheceriam o universo mágico da contação de histórias incentivando a criatividade e a imaginação. Os participantes empolgados, contaram suas próprias histórias, criaram personagens com materiais recicláveis, deram vida à livros de Elias José e teve até "adaptação" do livro "O cigano e o marinheiro" realizada pelo Willian, um dos alunos da oficina. Além do Willian, que emociona com sua voz potente e sua criatividade, participaram também, a Caroline e a Kênia, amigas inseparáveis e muuuuito divertidas, a Miriam, professora durante 25 anos e hoje avó (precisa dizer mais?) e a Paula, mãe de duas Marias e uma cenógrafa muito caprichosa! Vanessa foi uma professora carinhosa e incentivadora, ah, uma revelação: apaixonada por todos os alunos. Tanto que não se contentou em terminar a oficina no sábado e volta amanhã para preparar uma deliciosa surpresa aos guaxupeanos e internautas que acompanham a Rádio Comunitária da cidade (87fm). Da oficina nascerá o "conto em um minuto" em que os novos Contadores de História vão levar aos ouvintes um conto com duração de um minuto pelo rádio. É a literatura ao alcance de todos! Abaixo vocês podem conferir o depoimento de cada aluno sobre a oficina e algumas fotos. Até amanhã estarão disponíveis alguns vídeos dos alunos contando histórias e mostrando a criatividade em personagens criativos como a vaquinha Vitória feita a partir de uma embalagem de xampú pela Kênia. O Instituto Cultural Elias José agradece a dedicação dos alunos e hoje Contadores de Histórias e dedica um OBRIGADA especial à Vanessa Marques!
Paula, Kênia, Vanessa (a professora), Willian e Miriam.
Dessa turma, só faltou a Caroline...




Paula, Willian e Kênia.


Festa para o livro!

DEPOIMENTOS DOS ALUNOS SOBRE A OFICINA:

"Recordar

Cada dia que passamos, aprendemos o prazer da leitura e o mundo imaginário. A oficina de Contadores de Histórias explorou o nosso imaginário. Criamos e recriamos personagens e colocamos em prática utilizando objetos recicláveis.

O Contador deve conduzir seu público ao mistério da história, explorando sua criatividade. No momento da história deve-se interagir com seu público alvo para que haja um processo de ação e reação.

Esse aprendizado mostrou minhas delimitações, um ensinamento enriquecedor que ninguém poderá tirar de mim. O curso me proporcionou não só contar histórias, mas sim um aprendizado de vida. O que aprendi nesse curso poderei usar na faculdade e nas minhas apresentações, onde os discentes serão meu alvo.

Portanto, a Oficina de Contadores de História nos leva a fabricar idéias, não basta só contar história e sim, fazer a história para que todos possam recordar da sua magia e entrar no mundo da leitura e da fantasia."

Caroline Oliveira


"Bom, durante todo o curso o que eu mais priorizei foi o quanto esse trabalho vai me ajudar na minha vida tanto pessoal quanto profissional. Por isso eu posso afirmar que é um curso ótimo, pois desde sábado passado ele mostrou ter uma bagagem muito boa, ensinando como devemos realmente ver o que tem por trás das histórias nos mostrando que com poucos objetos podemos passar não só a história, mas também toda magia que as envolve, não só para as crianças, mas também para os adultos.

Enfim, eu gostei muito do curso, achei muito interessante, envolvente. Nos mostrou que nós, Contadores, somos os responsáveis por levar as histórias para as outras pessoas fascinando-as a cada dia e cada vez mais."

Kênia Rúbia Marques


"A oficina de Contação de História ministrada pela Vanessa no Instituto Cultural Elias José foi de grande proveito. Aprendi muito, gostei da experiência.

Me disponho a colaborar no que for preciso e que me foi proposto."

Agradecida, Miriam.


"O contador leva a magia, o encanto com a voz, o corpo e coração. Pela contação podemos viajar por mundos talvez nunca tocáveis, permitindo à adultos e crianças fantasiarem. O curso abrangeu a capacidade que nós, contadores, devemos e podemos conseguir com a interpretação e muita imaginação.

Somos os condutores desse fabuloso navio, trem, aeronave, basta que acreditemos que tudo isso existe. A magia deve existir em nós para que seja repassada aos nossos ouvintes."

Paula Micheli


"Bom, o curso é maravilhoso!

Tive uma visão muito boa e ao mesmo tempo, muito diferenre do que eu achava que era um contador de Histórias.

Antes do curso achava que o Contador era simplesmente uma pessoa que pegava um livro engraçado e lia para as crianças, interagindo com elas e tal. Depois do curso percebi que o Contador de Histórias não é simplesmente uma pessoa que pega um livro e fala para as crianças, mas sim, aquela pessoa que traz um mundo novo para crianças, jovens, adultos, velhos. E esse novo mundo se chama IMAGINAÇÃO.

Nunca poderia imaginar que com uma simples caneta ou uma latinha de coca-cola, poderia criar os personagens de uma história, que fizessem as pessoas ficarem ainda mais admiradas. Também não é necessária a utilização de personagens, pois você mesmo pode ser o personagem de sua história.

O Contador de Histórias é uma caixinha de surpresas!!!"

Willian Rodrigues